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Barack Obama cobra mais transparência e responsabilidade da Fifa

Criado em 08/06/15 17h58 e atualizado em 08/06/15 18h19
Por Alex Rodrigues Edição:Armando Cardoso Fonte:Agência Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aumentou hoje (8) a lista de autoridades mundiais que recomendam à Federação Internacional de Futebol (Fifa) mais transparência e responsabilidade na condução do esporte. Na Alemanha, onde participa da reunião de líderes do G7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo), Obama defendeu a importância da vigilância do Poder Público sobre o futebol.

“Devemos avaliar que, além de um jogo, o futebol é um enorme negócio, uma fonte de orgulho nacional. As pessoas querem ter certeza de que ele é disputado com integridade.”

Obama reforçou a importância da investigação da Justiça de Nova York, com o apoio do FBI (Polícia Federal dos EUA) e do governo da Suíça, que acusam dirigentes esportivos e empresários da cobrança de propinas nos contratos de marketing, direito de transmissão de jogos organizados pela Fifa e, supostamente, a escolha de países-sede da Copa do Mundo.

Segundo Obama, com a melhora do desempenho da seleção norte-americana, o futebol vem ganhando cada vez mais popularidade nos Estados Unidos. “Por isso, queremos que o esporte seja administrado da forma correta”, declarou Obama.

O presidente norte-amerciano não mostrou qualquer preocupação com as críticas do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que, há duas semanas, acusou os Estados Unidos de tentarem “impor sua jurisdição a outros países”, afastar do cargo o atual presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, e interferir no funcionamento de organizações internacionais.

Com a repercussão mundial das denúncias, Blatter renunciou ao cago apenas cinco dias após ser eleito para seu quinto mandato. Blatter deve permanecer à frente da Fifa apenas até que uma nova eleição ocorraa.

“Digo apenas que, em conversas que tive na Europa, as pessoas pensam que é muito importante para a Fifa ser capaz de trabalhar com integridade, transparência e responsabilidade financeira”, completou Obama.

No último dia 27, a polícia suíça prendeu, em Zurique, sete dirigentes esportivos, entre eles o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin. No mesmo dia, um oitavo investigado, o ex-vice-presidente da Fifa,  Jack Warner, entregou-se às autoridades de Trinidad e Tobago, na América Central. Ele foi liberado após pagar fiança de US$ 400 mil.

Nove dirigentes da Fifa e cinco empresários esportivos de várias nacionalidades – entre eles os sete presos - foram denunciados à Justiça dos Estados Unidos. As autoridades norte-americanas também investigam indícios de fraude na escolha dos países-sede das duas próximas copas do Mundo (Rússia, 2018, e Catar, 2022).

De acordo com a Promotoria de Justiça de Nova York e o FBI, o esquema pode ter movimentado mais de US$ 150 milhões em duas décadas.

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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