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Manifestantes pró-governo se concentram em frente ao Instituto Lula

Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Manifestantes pediram manutenção da democracia em frente ao Instituto Lula

Criado em 16/08/15 16h01 e atualizado em 16/08/15 19h28
Por Fernanda Cruz Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

Com gritos de “não vai ter golpe”, manifestantes petistas e apoiadores se concentraram em frente ao Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, neste domingo (16). No ato em defesa da democracia, palestrantes debateram o tema diante de um público estimado pela organização em 5 mil pessoas.

Inês Granada Pedro, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Conselhos de Fiscalização, diz que participou do evento por temer a desestabilização da democracia no país.

“A gente não está aqui para defender esse ou aquele político, embora, de modo geral, a gente defenda o Estado de Direito que as urnas consagraram. Isso é uma coisa que não pode mudar. Queremos também muitas mudanças, mas isso não implica que aqueles que estão insatisfeitos com o resultado das urnas queiram, agora, pela força, fazer uma mudança que não seja legal”.

Para Aroaldo Oliveira da Silva, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o principal objetivo não é fazer contraponto às manifestações que pedem a saída do governo Dilma Rousseff. “Aqui, o movimento é em defesa da democracia, para reafirmar que uma parte da sociedade está na rua também, mas defendendo a democracia”.

O militante do Partido dos Trabalhadores Lindon Jhonson Barros de Araújo, 46 anos, taxista, levou os três filhos ao protesto. “Eles [manifestantes contrários ao governo] precisam entender o que se passa pelo Brasil hoje. Se todos que estão ali são contra a corrupção, por que eles são contra o governo Dilma? Hoje, estão sendo presas as pessoas que sufocavam o Brasil, que são as grandes empreiteiras”, disse.

Geraldo Antônio de Freitas, representante dos trabalhadores da Volkswagen no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, é otimista e acredita em uma melhora no cenário econômico do país. “Acredito que agora a gente vai conseguir dar uma virada, acredito na presidenta Dilma, acredito no PT. Hoje, a economia está devagar, mas não é culpa da Dilma, é culpa do Congresso que está fazendo política contra nós, e o cidadão não está enxergando isso”.

Segundo Adi dos Santos Lima, presidente da Central Única dos Trabalhadores no estado de São Paulo, os manifestantes querem mostrar a reprovação ao atentado do último dia 30, quando uma bomba caseira foi lançada no prédio do Instituto Lula.

De segunda-feira (10) até ontem (15), petistas ficaram acampados em frente ao instituto. “Queremos deixar um recado muito claro para essa gente, que não aceita a democracia no país como um regime. Não vamos abrir mão da liberdade de ir e vir, da liberdade de expressão. O atentado ao instituto foi um atentado à democracia”, disse Adi.

O ato inclui atividades culturais, a apresentação da escola de samba Colorados do Brás, músicas, debates e comidas típicas. Participam representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, da CUT, do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo, Sindicato dos Trabalhadores na Administração e Autarquias do Município de São Paulo, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Químicos e de movimentos sociais.

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