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Seleção Brasileira recebe incentivo na chegada do ônibus no Brasília Palace Hotel

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Cerca de 700 torcedores recebem a seleção brasileira em Brasília

Criado em 11/07/14 17h24 e atualizado em 02/01/15 14h46
Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil Edição:Luana Lourenço Fonte:Agência Brasil

Nem parece que o Brasil perdeu de 7 x 1 para a Alemanha. A tarde de hoje (11), em frente ao Brasília Palace Hotel, foi de festa em verde e amarelo. Cerca de 700 torcedores, de acordo a Polícia Militar, aguardaram a chegada do ônibus da seleção brasileira, que enfrenta a Holanda amanhã (12), na disputa de terceiro lugar da Copa do Mundo.

Seleção Brasileira recebe incentivo na chegada no hotel
Seleção Brasileira recebe incentivo na chegada do ônibus no Brasília Palace Hotel (Valter Campanato/Agência Brasil)

Ao contrário do que acontece quando um grande clube que é goleado, os torcedores não foram cobrar um melhor resultado na partida contra os holandeses, pedir mais raça ou hostilizar os craques. Na recepção, o apoio foi incondicional, ao som de uma bandinha, que tocava marchinhas de carnaval uma atrás da outra.

Muitas famílias, com crianças e adolescentes devidamente trajados com a camisa do time de Felipão, aguardavam ansiosamente a chegada do ônibus da seleção. Maíra Plácido, 18, foi uma delas. A estudante quis dar seu apoio ao time. “Depois de uma derrota dessa temos que dar apoio ao time, para ele se reerguer”, disse a estudante. Ela acredita, no entanto, que a goleada histórica sofrida para a Alemanha indica que mudanças no futebol brasileiro são necessárias.

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“Precisamos de uma reformulação. O jogo entre Barcelona e Santos já havia mostrado essa diferença entre os times daqui e os de fora”, disse ela, referindo-se a um amistoso realizado entre as duas equipes no ano passado, que terminou com um placar de 8 a 0 para o time espanhol.

O vigilante Cristiano Neves, 30, também concorda que o futebol brasileiro perdeu sua hegemonia no cenário mundial. “Essa Copa mostrou que o Brasil ficou para trás. Precisamos parar de exportar nossos craques e evoluir a forma de pensar o futebol”. Apesar das críticas, ele não deixou de apoiar o time Canarinho, e vestiu a camisa amarela por cima da do clube de coração, o Vasco da Gama. “Não é uma derrota que vai fazer a gente parar de torcer, de sonhar”.

A chegada do ônibus da seleção, por volta das 18h, provocou histeria entre o grupo. Integrantes da comissão técnica,  entre eles Parreira e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, acenaram para o povo. O volante Luiz Gustavo também acenou, mas discretamente. O atacante Bernard, substituto de Neymar na derrota para os alemães, deixou escapar um leve sorriso de surpresa pela recepção calorosa. Pregada do lado de fora do ônibus, a frase “Preparem-se! O hexa está chegando!” torturava os mais críticos. 


Editora: Luana Lourenço

Creative Commons - CC BY 3.0

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