Compartilhar:
EUA afirmam que Coreia do Sul está protegida por “escudo nuclear”
Criado em 18/03/13 15h49
e atualizado em 22/03/13 20h33
Por Portal EBC*
Os EUA afirmaram nesta segunda-feira (18) que a Coreia do Sul está protegida por seu “escudo nuclear” em resposta às recentes ameaças da Coreia do Norte de lançar um ataque nuclear preventivo contra uma possível invasão. A afirmação foi feita pelo subsecretário de Defesa dos EUA, Ashton Carter, que classificou a Coreia do Sul como aliada e colocou o arsenal norte-americano à disposição de Seul.
Na última sexta-feira, o Pentágono anunciou o deslocamento de 14 interceptores terrestres de mísseis, que se somarão aos 30 já instalados nos EUA, com objetivo de “adiantar-se aos avanços no desenvolvimento norte-coreano de mísseis balísticos”, acrescentou nesta segunda-feira o funcionário da Defesa dos EUA.
Leia também:
Coreia do Norte acusa Coreia do Sul e EUA de ataque cibernético
Coreia do Norte aumenta manobras militares
Ilha de Baengnyeong será primeiro alvo da Coreia do Norte em caso de conflito
Coreia do Norte fecha fronteira com a Coreia do Sul e cancela operações conjuntas
ONU impõe novas sanções à Coreia do Norte
A declaração de Carter, que visita Seul como parte de sua viagem asiática, se produz em um momento de elevada tensão, depois que Pyongyang lançou repetidas ameaças de guerra contra Seul e Washington na última semana.
O subsecretário afirmou também que os cortes orçamentários anunciados pelo governo Barack Obama não afetarão a preparação militar das forças conjuntas de Washington e Seul no território sul-coreano.
Exercícios militares
Coreia do Sul e Washington, que mantêm exercícios militares conjuntos anuais em território sulcoreano, foram duramente condenados pelo governo de Kim Jong-un no Norte, para quem os exercícios são “ensaios para invasão” de seu país.
Como resposta a estes exercícios e as recentes sanções da ONU por sua última prova nuclear, Pyongyang cortou a linha de comunicação entre as duas Coreias e declarou nulo o acordo de cessar fogo com o Sul de 1953, além de ameaçar com um “ataque nuclear preventivo”.
Os EUA mantêm 28.500 efetivos militares na Coreia do Sul como herança da Guerra da Coreia (1950-53), em que se calcula que tenham morrido cerca de 3 milhões de pessoas até sua conclusão com o armistício.
* Com informações da agência pública de notícias da Argentina, Télam
Deixe seu comentário