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Trabalhadores acomodam corpos de pessoas mortas pelo Ebola na Libéria

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Para Médicos Sem Fronteiras, o mundo está perdendo batalha contra ebola

Criado em 02/09/14 15h12 e atualizado em 02/09/14 15h43
Por Da Agência Lusa Fonte:Agência Brasil

Ebola
Trabalhadores acomodam corpos de pessoas mortas pelo Ebola na Libéria (Foto: Médico Sem Fronteiras)

A presidente da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF), Jeanne Liu, disse hoje (2) que o mundo está “perdendo a batalha” contra a epidemia do vírus ebola, que continua progredindo na África Ocidental.

“Em seis meses da pior epidemia de ebola da história, o mundo está perdendo batalha. Os líderes não estão conseguindo travar esta ameaça transnacional”, disse Jeanne Liu, durante discurso nas Nações Unidas, em Nova Iorque, divulgado pela organização humanitária.

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“O anúncio [da Organização Mundial de Saúde (OMS)], de 8 de agosto, de que a epidemia constituía uma ‘emergência de saúde pública de preocupação internacional’ não levou a uma ação decisiva e os estados uniram-se essencialmente numa coligação global de inatividade”, criticou a representante do MSF.

No mesmo discurso, Jeanne Liu pediu à comunidade internacional para financiar a instalação de mais camas para uma rede regional de hospitais de campanha, o envio de pessoal médico qualificado e a distribuição de laboratórios móveis na Guiné-Conacri, em Serra Leoa e na Libéria.

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O vírus do ebola, para o qual não existe tratamento, nem vacina, causou, até 26 de agosto, mais de 1.500 mortes em 3.069 casos registados pela OMS. Destes casos, a Libéria registrou 694, a Guiné-Conacri 430, Serra Leoa 422 e a Nigéria seis.

A OMS indicou hoje que a epidemia fez 31 vítimas na República Democrática do Congo, esclarecendo que a doença permanece circunscrita à região Noroeste do país. Perante o atual ritmo de contágio, a agência das Nações Unidas indicou que demorará entre seis meses a nove meses, e uma verba de pelo menos US$ 490 milhões, para conseguir controlar a epidemia, que poderá atingir 20 mil pessoas.

Creative Commons - CC BY 3.0

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