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Juan Carlos Pinzón anunciou que as forças de segurança do país continuarão as operações militares, apesar da trégua unilateral anunciada pelas Farc.

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Governo colombiano coloca em dúvida cessar fogo das Farc

Criado em 21/11/12 17h39 e atualizado em 21/11/12 18h48
Por Portal EBC Fonte:Télam e Prensa Latina

Mesa de negociação entre Farc e governo da Colômbia
Mesa de negociação entre Farc e governo da Colômbia, instalada em Havana no dia 19 de novembro (Télam)

O ministro da Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzón, que na segunda-feira rechaçou o anúncio do cessar fogo unilateral das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), sustentou nesta quarta-feira (21) que a força pública manterá a ofensiva e que é “difícil” verificar se as Farc cumpriram a promessa.

“Em muitos momentos das Farc utilizam os grupos criminosos para cometer seus atos”, afirmou Pinzón à rádio Caracol em Bogotá.

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O chefe da equipe do governo colombiano no diálogo de paz com as Farc, Humberto de la Calle, defendeu a manutenção do diálogo. “Não temos

Farc e Colômbia discutem acordo de paz em Havana (Cuba)
Farc e Colômbia discutem acordo de paz em Havana (Cuba) (Télam)

o propósito de fazer um concurso de oratória, mas uma mostra de trabalho muito sério por parte do governo, que realmente percebe que há opções sempre que mantemos essa linha”, disse o ex vice-presidente em um vídeo divulgado por sua assessoria de imprensa, em que aparece junto a outros negociadores do governo e assessores em reunião de trabalho.

Já o membro do secretariado das Farc, Iván Marquez, demonstrou confiança no apoio popular perante o processo de negociação e convidou o governo colombiano a participar do cessar fogo proposto pela guerrilha, segundo informou a Prensa Latina, agência pública de Cuba.  “Estamos trabalhando duro, com uma fé imensa na capacidade do povo colombiano para alcançar a paz”, disse ao chegar ao Palácio de Convenções da capital cubana.

A guerrilha colombiana assegurou também que a mesa de diálogo “não será um teatro de operações para terntar vitórias que não tenham conseguido no campo de combate”.

O governo do prosidente Jun Manuel Santos ressaltou nos últimos dias que espera que as negociações de paz sejam realizadas “com discrição” e “longe dos microfones”.

De la Calle assegurou que a mesa criará mecanismos para manter a opinião pública informada. Segundo fontes da equipe governamental, os delegados falarão apenas quando considerarem que podem comunicar avanços.

As delegações se reunirão diariamente durante dez dias em sessões conjuntas pelas manhãs, para tratar do primeiro ponto da agenda, o tema da terra e o desenvolvimento agrário. No período da tarde, cada uma trabalhará em separado. A agenda prevê reuniões durante cinco dias, um recesso de um dia e outras quatro jornadas de trabalho.

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