Uma recomendação ao final de dois mandatos
O Relatório Anual da Ouvidoria referente ao ano de 2017 já está publicado e poderá ser consultado na página da Ouvidoria. É também um relatório de final do segundo mandato desta ouvidora. Neste documento constam recomendações a partir dos principais problemas identificados. Mas aqui, nesta Coluna, vamos nos referir apenas aos que, de forma recorrente, afetam tanto a Agência Brasil, quanto a TV Brasil e as rádios públicas –a abordagem oficialista dos fatos e o constrangimento em noticiar assuntos incômodos para o governo federal e suas autoridades. Leia mais
Onde estão os pretos no Repórter Brasil?
Se pudéssemos resumir, na Lei de criação da EBC, o que são os princípios, objetivos e competências da radiodifusão pública, a definição mais apropriada seria “adefesa e promoção dos direitos humanos”. O papel discursivo que cabe aos seus veículos na função de complementaridade entre os sistemas privado, público e estatal talvez pudesse ser mais bem desenvolvido se partisse deste princípio em suas produções. Obviamente que exigiria um esforço de reinvenção sempre muito difícil para o campo midiático, onde “nada se cria; tudo se copia”, segundo a máxima consagrada pelo Chacrinha. Leia mais
Abordagem oficialista desvirtua o jornalismo público
O jornalismo público, representado pelos veículos da EBC, não se recupera da velha prática de repercutir, pelo viés oficial, as notícias que sequer publicou – o que geralmente ocorre quando o fato principal afeta, de alguma forma, os interesses de governo e/ou de suas autoridades, sejam quais forem os governos e/ou seus representantes. Leia mais.
Desculpem o transtorno; estamos em greve
Em novembro de 2015, a Ouvidoria foi provocada pela jornalista Akemi Nitahara, à época conselheira do Conselho Curador da EBC, sobre a pertinência de os veículos públicos geridos pela empresa noticiarem a greve de seus empregados, que estava ocorrendo naquele momento. A questão foi respondida em uma Coluna da Ouvidoria, em que o principal argumento favorável a se noticiar a greve foi que, do ponto de vista jornalístico, “não informar o cidadão sobre a greve na empresa pública de comunicação seria, por princípio, uma omissão”, levando-se em consideração que as greves nos demais serviços são invariavelmente noticiadas.Leia mais
A política pelo viés do Repórter Brasil
A cobertura de acontecimentos que afetam diretamente o governo federal e seus integrantes sempre foi o calcanhar de Aquiles dos veículos públicos. Não precisa ser especialista em análise de discurso das mídias para perceber o constrangimento com que os telejornais e os programas jornalísticos tratam estes fatos, às vezes chegando mesmo a se atrapalharem com a informação. Leia mais.
Agência omite cidadãos em matéria sobre lei que os defende
No dia 27 de junho, o Diário Oficial da União publicou a Lei 13.460, sancionada na véspera, e que dispõe sobre “participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração pública”. Mas, na prática, a nova lei pode não pegar, se depender da disposição da mídia em divulgar, a começar pela mídia pública. Leia mais
Mais do que um bom sinal, o público espera respeito
O que faz diferença e conquista audiência para os veículos públicos não é somente a qualidade do sinal de rádio e TV, a pontualidade da programação, a correção do texto e uma infinidade de detalhes que a Ouvidoria dedicadamente pontua em nome da qualidade do serviço prestado pelas mídias públicas. O que temos observado como essencial para a adesão da audiência aos veículos da EBC é a atenção e o respeito com que cada cidadão é tratado ao bater na porta da Ouvidoria e a forma como é recebido pelos gestores e produtores de conteúdo a quem dirigem suas críticas, elogios e comentários. Leia mais
A delação de Joesley Batista na mídia pública
Cataclismo.Apocalipse.Hecatombe.Catástrofe.Terremoto.
Estas foram as principais metáforas usadas pela imprensa para descrever a sucessão de acontecimentos desencadeados pelas revelações,no âmbito da Operação Lava Jato, da delação do empresário da JBS, Joesley Batista, publicadas pelo jornal O Globo no início da noite de quarta-feira, 17/5. Leia mais
A greve geral da notícia
A cobertura da greve geral de sexta-feira, 28/4, mereceu análises contundentes das duas únicas jornalistas que exercem a função de ombudsman em jornais brasileiros – Paula Cesarino Costa, na Folha de S. Paulo, e Tânia Alves, no jornal O Povo, de Fortaleza/CE. Leia mais.
Transbordamento das fronteiras entre público e estatal
A Ouvidoria da EBC tem apontado um problema recorrente nos veículos públicos, que é a tendência à abordagem oficialista dos fatos em muitos de seus conteúdos, fazendo com que se confundam com o que seria a função dos veículos estatais – são problemas pontuais que às vezes regridem, mas acabam reaparecendo. Leia mais
Um triste cenário no jornalismo da TV Brasil
Os telespectadores que estão acostumados a assistir ao Repórter Brasil, principal telejornal da TV Brasil, devem ter estranhado o cenário improvisado nas cores azul e branco que entrou no ar nesta segunda-feira. Leia mais.
Entrevista com ministra do STF: telespectadora reclama e tem razão
A Ouvidoria recebeu uma crítica ao programa de estreia Conversa com Roseann Kennedy, que foi ao ar em 6/3, junto com a nova programação da TV Brasil. O programa,exibido toda segunda-feira às 21h30, recebe um entrevistado “para um diálogo atual e descontraído”, segundo a sinopse. A convidada da estreia foi a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármem Lúcia.Leia mais
O compromisso da reportagem com o interesse (do) público
Se há um ponto nevrálgico para a comunicação pública, esse ponto, sem dúvida, se resume aos embates da cena política nacional que têm mobilizado a atenção das pessoas, através das redes sociais e da imprensa em geral. Padecendo de recorrente falta de identidade por ter seus veículos, que são públicos, geridos por uma empresa que é estatal, a cada sinal de crise política que se abate sobre os governos – sejam eles quais forem – e suas autoridades, os veículos públicos são questionados quanto ao princípio da imparcialidade, compreendida aqui como distanciamento crítico do jornalista para compor uma narrativa equilibrada sobre as partes em disputa, atendendo tanto ao interesse público quanto ao interesse do público. Leia mais
A relevância da pauta para o interesse público
“O governo do Rio dando um calote nos servidores públicos, o estado entrando em calamidade pública e vocês deixam a matéria transparecer que a culpa é somente da crise? Putz grila! Quêdi a análise crítica de todo contexto carioca? Reflitam aí, pelo amor ao jornalismo público.” Leia mais.
TV Brasil: se não é vista, como pode ser lembrada?
Em 2016, a Ouvidoria registrou 834 reclamações direcionadas à TV Brasil, das quais 35% foram relativas a algum problema de transmissão, como sinal ruim, prejudicando a recepção de imagem e som. O novo ano nem bem começou e a Ouvidoria já registra 11 reclamações sobre esse mesmo problema, entre as 26 que foram direcionadas à emissora. O lado bom dessa história é que apenas quem gosta da programação, reclama que não está conseguindo assisti-la e insiste na solução do problema. Leia mais
A principal e mais importante atribuição da Ouvidoria da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) é o atendimento às demandas dos usuários do sistema público de comunicação – leitores, ouvintes e telespectadores que reclamam, elogiam e comentam os conteúdos veiculados, mas também aqueles que replicam em seus blogs de notícias as matérias publicados pela Radioagência e Agência Brasil. Leia mais
Leitor reclama da Agência e diz que matéria foi censurada
Na primeira semana deste ano, a Ouvidoria recebeu uma reclamação de Glauber G. dos Santos, do Rio de Janeiro/RJ, acusando a Agência Brasil de ter praticado censura ao retirar do ar uma reportagem que tratava da repercussão da notícia, publicada por colunista do jornal O Globo, de que o governo, rompendo uma tradição de 20 anos, não acataria a indicação do primeiro nome da lista tríplice para a presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Leia mais
Demora na publicação prolonga a vida de Fidel Castro no Portal EBC
Por volta das cinco da manhã deste sábado (26/11), os veículos jornalísticos digitais já estavam informando que o líder cubano Fidel Castro havia morrido na noite da véspera. Desnecessário dizer que, caso não aconteça nada mais retumbante, esta será a principal manchete na imprensa do Brasil e do mundo, não apenas no dia da morte. Na Agência Brasil, até as 9h58 ainda não havia referência ao fato. Passava das 10h e as manchetes na capa do Portal da EBC eram, na maioria, de assuntos do dia anterior e de matérias “frias”, conforme o jargão nas redações. Leia mais.
Sem contextualização, bate-boca não rende como notícia
Para o jornalismo que se pretende diferenciado por ser praticado em veículo do sistema público de comunicação, bate-boca, por si só, não é notícia. Mas não foi esse o entendimento da Agência Brasil, na matéria publicada nesta quarta-feira (16/11), cujo título já demonstra o que a edição considerou mais relevante no assunto: “Gilmar Mendes e Lewandowski batem boca durante sessão do Supremo”. Leia mais
O espetáculo, a notícia e a realidade grotesca dos acontecimentos
A Ouvidoria recebeu uma reclamação sobre a forma como os telejornais da TV Brasil trataram a notícia sobre o tiroteio entre policiais e supostos traficantes na comunidade do Pavão-Pavãozinho, na zona Sul do Rio de Janeiro, na segunda-feira, 10/10. A telespectadora disse estar “chocada em ver que a TV Brasil aderiu ao sensacionalismo e desrespeito aos direitos humanos, posições contrárias ao manual de jornalismo de empresa pública de comunicação”. E afirma: “a cena de uma pessoa caindo de um penhasco em meio a um tiroteio no Rio de Janeiro é muito forte para ser exibida em horário de almoço ou antes do horário nobre da TV. A matéria não adverte o telespectador sobre o teor chocante da cena e ainda foi reprisada, indo ao ar nos dois horários do Repórter Brasil.” Leia mais
Leitor reclama o outro lado da história das antenas de telefonia celular
A Ouvidoria recebeu uma reclamação sobre reportagem feita pela Agência Brasil que aponta diretamente para o diferencial de aprofundamento e independência que se espera da comunicação pública na elaboração das matérias – independência dos interesses de mercado e aprofundamento para melhor esclarecimento dos leitores. Leia mais
A perfeição não é fiadora da credibilidade
A Agência Brasil cometeu um erro. Até aí, nada que não possa acontecer — e acontece — a qualquer veículo de notícias. Mas dessa vez o deslize teve grande repercussão, transformando-se em combustível para o humor característico das redes sociais. O erro inicial se via logo no título: "CNI defende carga de 80 horas semanais para trabalhador brasileiro". A matéria, publicada às 14h21 de sexta-feira (8/7), permaneceu no ar dessa forma até as 15h28 — tempo suficiente para ser republicada por diversos blogs de notícia e versões digitais dos meios impressos. A maioria deles confia plenamente na competência da Agência Brasil e nem se dá ao trabalho de conferir o texto. O tempo decorrido para se retificar a matéria também propiciou a propagação, nos posts de humor da internet, da suposta defesa da carga de 80 horas de trabalho que fora atribuída à CNI. Leia mais
O zepelim gigante e seu cachorro morto
A expressão “chutar cachorro morto”, ditado popular de origem desconhecida, tem a seguinte explicação na enciclopédia livre Wikipédia: “Chega um ponto em qualquer discussão que o próprio debate chega a um fim naturalmente. É possível que você tenha vencido, perdido ou que ele tenha terminado num empate. Neste ponto, é recomendável que você não chute mais o cachorro morto. (...) Caso contrário, se você continuar a chutar o pobre debate, se você tentar reabri-lo, se você continuamente fizer referências àquilo que todos já sabem, se você esfregar seus argumentos na cara dos demais, é muito provável que você, na verdade, não esteja conseguindo influenciar ninguém e nem conseguindo aliados para sua causa, mas certamente estará aborrecendo todos os que são obrigados a aturá-lo”. Leia mais
Presidenta vs. presidente, uma questão ideológica
Nos últimos meses, a Ouvidoria tem recebido mensagens que nos demandam um posicionamento sobre o uso, nos diversos veículos da EBC, da palavra “presidenta”. Até agora, foram 13 manifestações. A mensagem de um telespectador de São Paulo/SP resume as demais que reclamam do uso da palavra no feminino. Leia mais
Apesar das notícias, ouvinte reclama o que é público
A EBC esteve frequentando assiduamente o noticiário dos jornalões durante os dias que antecederam a tragédia perpetrada pelo terrorismo contra 49 pessoas na boate Pulse, em Orlando, nos EUA. À exceção da disputa judicial em torno do mandato do presidente da EBC, Ricardo Melo, as reportagens, em geral, não trazem novidades; repetem apens as mesmas argumentações de matérias antigas, em que se tentava provar que a TV Brasil deveria ser banida do espectro brasileiro da radiodifusão por ter um custo alto de operação e dar “traço” de audiência - eram tempos menos turbulentos e, nessas matérias, a EBC e a comunicação pública sequer eram mencionadas. Leia mais
A entrevista com Dilma Rousseff na TV Brasil
Na semana seguinte à divulgação, pela imprensa, de que a TV Brasil havia feito uma entrevista com a presidenta afastada Dilma Rousseff, a Ouvidoria recebeu dezenas de mensagens de usuários do sistema público querendo saber detalhes, tecendo comentários e perguntando quando a entrevista seria veiculada. Uma telespectadora, por exemplo, indagou: “Foi anunciada a entrevista com a Presidente Dilma e está passando Samba na Gamboa. Vai ou não vai ter a entrevista com Dilma? Quero assistir”. Leia mais
“A TV chapa-branca” é o título de um texto de opinião publicado em 07/6 pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Estadão, em que a Ouvidoria da EBC é criticada, a partir do texto da Coluna da Ouvidoria de 3/6, publicada no Portal da EBC e na Agência Brasil. Não fossem os equívocos cometidos no texto do Estadão, não haveria motivo para a manifestação pública da Ouvidoria da EBC, da qual sou titular. Leia mais
A EBC em nota do Jornal Nacional
Ontem (2/6), a EBC foi citada no Jornal Nacional, da TV Globo. Não foi uma notícia a propósito do sistema público de comunicação, mas sobre uma decisão judicial que contrariou a determinação do presidente interino, Michel Temer, de trocar o comando da Empresa Brasil de Comunicação-EBC. Certamente, muitas pessoas ainda não tinham ouvido falar na EBC até aquele momento. Leia mais
Os acontecimentos políticos sempre foram os que mais estimularam o público a procurar a Ouvidoria com suas críticas, questionamentos e comentários. A preocupação que em geral se observa nas mensagens é sobre o equilíbrio ou parcialidade do jornalismo público. E no caso de algum viés sutil, para que lado for, nas reportagens – embora seja indesejável, isso acontece – o missivista reclama em defesa da tendência que considera a mais apropriada de acordo com sua opinião, muitas vezes dando a isso o nome de imparcialidade. Leia mais
A crítica e a mediação no trabalho da Ouvidoria
A cobertura jornalística dos recentes acontecimentos políticos, pela TV Brasil, trouxe de volta uma discussão recorrente nos veículos públicos – a necessidade de um planejamento editorial que trate os temas políticos com mais equilíbrio, levando em consideração o interesse do público por informação qualificada e esclarecedora, sem proselitismo, diante de um contexto cada vez mais conturbado. Leia mais
Ensaio de orquestra, ou seis por meia dúzia na mídia pública
No sábado, 16/4, a TV Brasil transmitiu um programa de comentários políticos, ancorado pelo jornalista Paulo Moreira Leite. O cenário era uma parte dos painéis de fundo do programa Palavras Cruzadas, que é apresentado pelos jornalistas Paulo Markun e Tereza Cruvinel, às quartas-feiras. Não há como evitar essa observação, porque o improviso – e não apenas do cenário – denuncia a falta de planejamento para uma das pautas mais importantes das últimas décadas. Uma pauta óbvia desde dezembro do ano passado, quando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acolheu o processo pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Leia mais
Entre o público e a plateia nas manifestações
No dia 31 de março, durante a transmissão das manifestações contra o impeachment, uma telespectadora, indignada, telefonou para a Ouvidoria e disparou seu inconformismo diante de um comentário que estava sendo feito ao vivo, naquele exato momento, de uma das bancadas da TV Brasil. O comentário tecia uma comparação entre o perfil dos participantes da manifestação do dia 13 de março, a favor do impeachment, e os que estavam naquela manifestação. Leia mais
O implícito na produção da notícia
As regras técnicas jornalísticas tentam salvaguardar, nem sempre com sucesso, a notícia da interferência subjetiva dos que participam da sua produção – repórteres, editores, pauteiros, redatores. Às vezes, nesse complexo processo de enunciação, o discurso acaba resvalando para o que a teoria classifica como “implícitos” e “subentendidos”, que são formas de “dizer” o que não está escrito, mas que os leitores, telespectadores e ouvintes percebem, às vezes, com muita nitidez. Leia mais
TV Brasil na cobertura dos atos políticos de março de 2016
A questão mais sensível para a comunicação pública, aqui representada pelos veículos geridos pela Empresa Brasil de Comunicação–EBC, tem sido, e podemos dizer que sempre foi, a abordagem jornalística dos fatos que afetam o governo ou a ele dizem respeito, quer sejam positivos ou negativos. Historicamente, o público costumava reclamar à Ouvidoria usando a expressão “chapa-branca” para definir suas impressões, considerando que muitas reportagens privilegiavam as autoridades, em detrimento dos fatos que a elas estavam relacionados. Em muitos casos, a Ouvidoria concordou com a avaliação dos reclamantes, classificando esse tipo de abordagem da pauta como “oficialista”. Leia mais
Leitor interpela Ouvidoria sobre artigo na Coluna
A Ouvidoria recebeu uma manifestação do leitor Renato Lazzari, de São Paulo, capital, sobre o artigo "Jornalismo público e a busca da verdade no palheiro das versões”, publicado na semana passada, na Coluna da Ouvidoria. Primeiramente, agradeço a leitura e atenção dos comentários e peço licença para compartilhar a resposta com os demais leitores, já que alguns aspectos levantados pelo Renato podem ser preocupação comum a todos que se interessam pela comunicação pública. E para começar a conversa, vamos esclarecer alguns pontos. Leia mais
Jornalismo público e a busca da verdade no palheiro das versões
O jornalismo na mídia pública é um vir a ser, ainda tentando encontrar um meio termo que possa chamar de seu, diferenciado das práticas às quais, de berço, se contrapõe. Ser pública significa, grosso modo, não ser estatal, nem comercial e privada. Mas haveria, para além disso, um território a se conquistar, uma alternativa ao que vem sendo construído desde as primeiras décadas do ano de 1800 como imprensa no Brasil? Leia mais
TV Brasil mostra diferencial e sobe nos índices de audiência no carnaval
A TV Brasil deu um show na Sapucaí. Chamo especial atenção para a transmissão do Desfile das Campeãs, na noite de sábado, 13/02. Não havia excesso de câmeras, efeitos especiais, drones, nem um batalhão de repórteres e cinegrafistas embolando-se entre passistas e foliões. Foi modesto, básico. Mas foi justamente a simplicidade que surpreendeu a plateia – todos puderam ver o desfile como se estivessem lá. Leia mais
Caminhos que passam longe da crise da imprensa
Caminhos da Reportagem é um programa jornalístico exibido pela TV Brasil às quintas-feiras, 22h, e em horários alternativos durante a semana. É uma produção premiadíssima, de qualidade impecável, tanto na forma como trata os assuntos, quanto pelas abordagens adequadas à mídia pública. A Ouvidoria, que tem como uma de suas obrigações fazer a crítica dos conteúdos exibidos nos veículos da EBC, costuma afirmar que o elogio é importante, mas contribui menos do que a crítica para o investimento em qualidade. Leia mais
Público avalia prestação de serviços da Ouvidoria da EBC em 2015
No final de 2015, a Ouvidoria fez uma pesquisa de satisfação sobre o serviço prestado ao longo do ano. Enviamos 541 formulários às pessoas que nos escreveram para tratar de assuntos diversos relacionados a conteúdo dos veículos da EBC – com críticas, elogios, comentários, pedidos de informação. Dos formulários enviados, recebemos resposta a pouco mais de 21%, perfazendo um total de 115 respondidos. Uma pequena amostra, mas com elementos sugestivos sobre a percepção dos usuários do sistema público sobre o serviço de Ouvidoria e, como acréscimo, sobre os veículos da EBC. Leia mais
Velhos problemas que afetam a relação da TV Brasil com o público
O ano é novo, mas persistem velhos problemas que afetam negativamente a imagem e a relação da TV Brasil com seu público. O telespectador José Carlos Alexandre, de Belo Horizonte, Minas Gerais, escreveu para a Ouvidoria para saber se ainda iria ao ar a entrevista - que havia sido anunciada, mas não aconteceu - com a historiadora Anita Leocádia Prestes, no programa Observatório da Imprensa. Leia mais
Nesta primeira coluna de 2016, fazemos uma prestação de contas resumida do trabalho da Ouvidoria e da participação do público no ano que passou. Após apresentação ao Conselho Curador, um relatório completo e detalhado vai ser publicado na página da Ouvidoria; vamos divulgar a informação também nesta Coluna e no twitter: @ouvidoriadaebc. Leia mais
Acesse aqui o arquivo das colunas
Sistema: https://falabr.cgu.gov.br/
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Tel: +55 61 3799 5244
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Agência omite cidadãos em matéria sobre lei que os defende
No dia 27 d